Back to Normality
By the way, the problem reported to the operator VODAFONE in August 2023 is still unsolved in February March April October November 2024. Literally, unbelievable. As I wrote in one of several texts published on social media and made known in Berkshire, «[…] the expressive mediocrity of the service provided by the British Vodafone (as well as its evident lack of shame) surprised me – VODAFONE is by far and in any context the worst service provider I have encountered in the last twenty years and irrefutable proof of how a terrible choice can compromise our productivity in just a few days.» ●
Depois da desastrosa escolha para meu provedor de internet do operador britânico VODAFONE, que reverteu a minha conectividade para a idade das trevas e cujo serviço medíocre ou inexistente afectou cinco meses de publicações (Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro e Janeiro), é finalmente possível contornar o obstáculo com o apoio de uma parte interessada. O retorno à normalidade deve ocorrer a partir de 20 de Fevereiro, fechando com dezasseis publicações o ciclo dedicado a embarcações de passageiros de serviço regular ou turístico no Rio Tejo. Como nota de interesse, em parte motivado por esta desastrosa experiência com o operador britânico VODAFONE, lançarei em breve um novo espaço digital – UNPLEASANT | LX. Será interessante.
A propósito, o problema reportado ao operador VODAFONE em Agosto de 2023 continua por resolver em Fevereiro Março Abril Outubro Novembro de 2024. Literalmente, inacreditável. Tal como escrevi num de vários textos publicados nos media sociais e dados a conhecer em Berkshire, «[…] a expressiva mediocridade do serviço prestado pela britânica Vodafone (assim como a sua evidente falta de vergonha) surpreendeu-me – a VODAFONE é de longe e em qualquer contexto o pior fornecedor de serviços que encontrei nos últimos vinte anos e a prova irrefutável de como uma escolha terrível pode comprometer em poucos dias a nossa produtividade.» ●
What's going on here?
Why are successive governments and supervisory entities letting VODAFONE and other operators get away with this behavior?
Why has the right of citizens to choose a basic and reliable telecommunications service ceased to exist – unless they associate a series of expensive, unnecessary and unwanted services and devices with their choice?
Why have telecommunications services become a technological circus in the hands of private operators?
Maybe it's time for the whistleblowers to come forward. Maybe it's time for independent journalists and activists to check out what's going on behind the scenes. Who is profiting from this abusive behavior?
In 2023, VODAFONE declared revenue of 45,706 billion euros. Part of that money came from customers who, in too many cases and as can be seen from the number of publicly expressed complaints – like mine – did not get the services they paid for. How is this even allowed in a rule of law?
Perhaps it is time for customers around the world to start massively questioning their governments and supervisory entities – and taking a political stance depending on the answers.
Perhaps it is time for a radical change in the telecommunications sector. Change begins at any time and in each one of us – with intelligence and firmness, in our consumer habits and in our choices. ●
O que está a acontecer aqui?
Porque é que sucessivos governos e entidades fiscalizadoras estão a deixar a VODAFONE e outros operadores escapar impunes deste comportamento?
Porque é que o direito dos cidadãos a escolher um serviço de telecomunicações básico e fiável deixou de existir – a menos que associem à sua escolha uma série de serviços e dispositivos caros, desnecessários e indesejados?
Porque é que os serviços de telecomunicação se tornaram num circo tecnológico nas mãos de operadores privados?
Talvez seja a hora de os denunciantes aparecerem. Talvez seja a hora de jornalistas independentes e activistas verificarem o que está a acontecer nos bastidores. Quem está a lucrar com este comportamento abusivo?
Em 2023, a VODAFONE declarou uma receita de 45 706 mil milhões de euros. Parte desse dinheiro veio de clientes que, em demasiados casos e como se pode verificar pelo número de reclamações expressas publicamente – como a minha – não obtiveram os serviços pelos quais pagaram. Como é isto sequer permitido num estado de direito?
Talvez seja a hora de clientes em todo o mundo começarem massivamente a questionar os seus governos e entidades fiscalizadoras – e a tomar uma posição política consoante as respostas.
Talvez seja a hora de uma mudança radical no sector das telecomunicações. A mudança começa a qualquer momento e em cada um de nós – com inteligência e firmeza, nos nossos hábitos de consumo e nas nossas escolhas. ●
● UPDATE April 25, 2024
Flag of Revolt?
The text "Back to Normality" has been progressively gaining traction among readers and despite its "off-topic" nature it is now, on April 25, 2024, the third most viewed publication of the last twelve months. There are apparently a lot of people angry with VODAFONE around the world and this text is becoming a kind of "flag of revolt". Apparently, when approached by VODAFONE salespeople, readers show the text and ask – How do you explain this situation?
For all intents and purposes, the British VODAFONE, the global communications giant, kept a new customer in Lisboa without access to the agreed service for around eight months (a situation methodically confirmed and recorded by several applications, including NETMEDE from the National Communications Authority), demanding payment for the service not provided and without presenting any justification, refund or even an apology for what happened. Is this the respect that the British VODAFONE has for the customers who contribute to its profit of 45 billion Euros? Is this the moral standard of the British VODAFONE, the global communications giant based in Berkshire, provider of essential communication services in a progressively digital reality?
For all intents and purposes and so that there is no doubt – through its incompetence and lack of shame, VODAFONE has made me an opponent for life. However, it is important to say that I arrived at VODAFONE from ALTICE/MEO, an operator who, in my case without relevant technical faults, managed, despite my successive warnings, the miracle of losing an account that was around fifty years old. It takes significant commercial autism – and ALTICE/MEO Customer Service achieved it.
For all intents and purposes, the problem lies beyond brands. It is the paradigm that is wrong and the question remains – Why have telecommunications services become a technological circus in the hands of private operators? Why are citizens circumstantially deprived of their access to essential communication mechanisms in the context of a progressively digital society? Why are operators rarely condemned for breaches of service? These are some of the questions that must be formally asked to the political leaders of each country – and the lack of response and appropriate measures must be heavily penalized. It is time for a radical change in the telecommunications sector – ultimately, these private operators could pose an insidious threat to freedom of expression. And the massive wave of unemployment that will hit them in a few years, due to the generalization of AI – does not reduce the threat. In fact, it takes it to another level. Change begins at any time and in each of us – non-violently, with intelligence and firmness, in our consumer habits and in our choices. Use your choice as a weapon. The revolution begins with each one of us. ●
Lisboa, April 25, 2024
Bandeira de Revolta?
O texto "Back to Normality" (De Volta à Normalidade) tem vindo progressivamente a ganhar tracção junto dos leitores e apesar da sua natureza "off-topic" (fora de contexto) é agora, em 25 de Abril de 2024, a terceira publicação mais visualizada dos últimos doze meses. Há aparentemente muita gente zangada com a VODAFONE por esse mundo fora e este texto está-se a tornar uma espécie de "bandeira de revolta". Aparentemente, quando abordados por vendedores da VODAFONE, os leitores mostram o texto e perguntam – Como explica esta situação?
Para todos os efeitos, a britânica VODAFONE, o gigante mundial das comunicações, manteve um novo cliente em Lisboa sem acesso ao serviço acordado durante cerca de oito meses (situação metodicamente confirmada e registada por várias aplicações, incluindo a NETMEDE da Autoridade Nacional de Comunicações), exigindo o pagamento do serviço não prestado e sem apresentar qualquer justificação, um reembolso ou sequer um pedido de desculpas pelo sucedido. É este o respeito que a britânica VODAFONE tem pelos clientes que contribuem para os seus 45 biliões de euros lucro? É este o padrão moral da britânica VODAFONE, o gigante mundial das comunicações baseado em Berkshire, provedor de serviços de comunicação essenciais numa realidade progressivamente digital?
Para todos os efeitos e para que não restem dúvidas – pela sua incompetência e falta de vergonha, a VODAFONE ganhou em mim um oponente para toda a vida. Todavia, é importante dizer que cheguei à VODAFONE vindo da ALTICE/MEO, operador que, no meu caso sem falhas técnicas relevantes, conseguiu, apesar dos meus sucessivos alertas, o prodígio de perder uma conta com cerca de cinquenta anos. É preciso um expressivo autismo comercial – e o Serviço ao Cliente da ALTICE/MEO conseguiu.
Para todos os efeitos, o problema reside para além das marcas. É o paradigma que está errado e a pergunta permanece – Porque é que os serviços de telecomunicação se tornaram num circo tecnológico nas mãos de operadores privados? Porque é que os cidadãos são circunstancialmente privados do seu acesso a mecanismos de comunicação essenciais no contexto de uma sociedade progressivamente digital? Porque é que os operadores raramente são condenados pelos incumprimentos de serviço? São estas algumas das perguntas que devem ser formalmente colocadas aos líderes políticos de cada país – e a ausência de resposta e de medidas adequadas deve ser fortemente penalizada. É hora de uma mudança radical no sector das telecomunicações – em última análise, estes operadores privados podem constituir uma insidiosa ameaça à liberdade de de expressão. E a massiva vaga de desemprego que em poucos anos os vai atingir, pela generalização da IA – não reduz a ameaça. De facto, eleva-a a outro nível. A mudança começa a qualquer momento e em cada um de nós – de forma não-violenta, com inteligência e firmeza, nos nossos hábitos de consumo e nas nossas escolhas. Utilize a sua escolha como arma. A revolução começa em cada um de nós. ●
Lisboa, 25 de Abril de 2024
No Surprises
«[…] the expressive mediocrity of the service provided by the British Vodafone (as well as its evident lack of shame) surprised me – VODAFONE is by far and in any context the worst service provider I have encountered in the last twenty years and irrefutable proof of how a terrible choice can compromise our productivity in just a few days.»
Público, 2023 | Vodafone prevê despedir 11 mil pessoas nos próximos três anos
Reuters, 2024 | Shrunken Vodafone has narrow path to growth
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